quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Viver para amar


Pedi ao meu Mano Quim que me desse um tema, pois estava sentindo muita falta de escrever, e, por vezes, gosto de escrever assim.
E eis que ele me manda este tema.
É... mais uma vez, minhas certezas se fortalecem! Algumas pessoas nos conhecem sem nunca nos terem visto...enquanto às vezes quem está ao nosso lado por uma vida inteira sequer sabe o que se passa dentro de nós.
Por isso, devemos ser sempre fiéis aos nossos instintos, ser sempre quem somos quando achamos que ninguém nos vê.
Meu mano Quim sabe que minh’alma tem sede de amar, e que por amar se desdobra.
Amar... quem define?
Não sei definir, sei que sinto dentro n’alma uma estranha compulsão, sem que para isso me prepare, para querer bem aos que me rodeiam, e também aos que sequer conheço. Emociono-me com gestos às vezes mínimos, mas que se revestem de enorme beleza porque não almejam reconhecimento ou mérito.
Gestos de amor, de gratidão, de solidariedade, de compaixão, de respeito, de honestidade... simples gestos de amizade e de ternura.
Gestos de cuidado que fazem do viver uma doce alegria. Como os gestos do Meu George.
No fim, de tudo o que escrevo,parece que tudo acaba no Meu George...
Porque esse moço é pra mim a maior expressão do verbo AMAR!

Quero viver de tal forma a minha vida que ao fim e ao cabo se perceba a que vim... Porque desde sempre, desde que comecei a me perguntar qual é o meu lugar no mundo, percebi que minha maior vontade era – e é! – VIVER PARA AMAR!!


                 ............................Tixa Falchetto, 4 de outubro de 2013


Falando sobre sonhos

Onde os ponho?

Em folhas amareladas, 

Em gavetas da alma? 

Onde ponho meus quereres 

Nesta vida corrida, 

cansada, correndo atrás de nada? 

E vou sonhando meus sonhos, 

Andando em minhas nuvens, 

Por vezes sombrias, 

Por vezes frias, 

Mas na maior parte das vezes 

Alegres, divertidas, 

Não vividas... 

Não curtidas, não sofridas, 

Mas ali, escondidas, 

Sem ir fundo em seus dizeres, 

Apenas cumprindo deveres. 

Minhas nuvens encantadas 

Minhas canções não cantadas, 

Meus poemas não escritos, 

Meus sonhos não descritos... 

Por vezes sinto-me culpada 

Por viver a troco de nada 

Por não deixar que o desejo, 

O filme colorido que em mim vejo, 

Se torne caminho de vida...


                             ...........Tixa Falchetto, 14/10/2013.