Há dias em que a contundência da solidão
Quebra-me os braços e pernas da alma
E arranha-me os joelhos do coração
Que se prostra em contrição
No afã de rogar clemência!
Que se lhe libertem as amarras,
Para que livre de ser só,
Possa alçar voo rumo ao par,
Fugir do vazio escuro da não-comunhão,
Para encontrar, na liberdade do espelho
O ver-se no outro e ser preenchido,
Saber-se querido...
- (Tixa Falchetto, 08/10/2010)
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