Ao mar bravio, lanço sonhares
Que me incorporam a alma,
Transbordando-me de mares
Onde me inundo de calma.
O mar, meu amor mais antigo,
Vendo-me dele se afastar,
Ao contrário de castigo,
Emprestou-me teu olhar.
Sabe não ser minha vontade
Distante dele permanecer.
Daí esse gesto de bondade,
Pra que não o possa esquecer.
E na imensidão do teu olhar,
Onde a profundidade se faz,
Nesses olhos carregados de mar,
Vejo-me imersa em sua paz.
No profundo dos teus olhos,
Noite alta ou sol a pino,
Inteira ou em retalhos,
Deixei prender meu destino.
.....................Tixa, 21 de agosto de 2012.
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