segunda-feira, 26 de novembro de 2012

EXALTAR O BELO


Hoje estou particularmente... não diria inspirada, mas sequiosa por dar vazão a sentimentos que por vezes me sobem do âmago e querem irromper porta afora sem que eu lhes saiba a origem e a razão. 

Mas quando olhei para esta folha em branco e este lápis macio, a mão obedeceu ao comando imperioso de não sei que parte de mim. 

E como eu não sabia sobre o que iria escrever, imaginei-me a exaltar o belo, necessidade premente que sói assolar-me quando vejo pessoas providas de todos os sentidos a queixar-se das dificuldades por que passamos todos os dias. Todos passamos. A diferença é que nem todos olhamos para as coisas como se fossem dificuldades. 

Se tenho que andar dez minutos para pegar um ônibus pela manhã para ir ao trabalho, significa que não tenho carro ou que tenho boas pernas? Prefiro agradecer pelas minhas pernas, pelo vento que sopra meu cabelo, as flores que vejo pelo caminho, as ruas por onde passo, os carros que vejo passar, os passarinhos que cantam, cachorrinhos que latem... vida a pulsar! Tenho pernas, tenho olhos, tenho ouvidos! Posso trabalhar! Posso sorrir! 

Ih! Saiu isto... era sobre isto que eu tinha que escrever hoje. 

Boa tarde, Amigos Queridos! Sorriam! A vida é um presente para cada um de nós, e cada um de vocês é um presente para mim! 



                                                .................................Tixa Falchetto, 14/11/2012                                     

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Ah, se soubesses!! (Meu George)



Se soubesses da ternura que me invade 
Quando vejo dentro do teu olhar 
O doce sorriso de cumplicidade  
Que me envolve no verbo amar... 

Se soubesses da segurança terna e serena 
Que põe em mim tua mão na minha, 
Gesto puro de cuidado e entrega plena 
Que me assegura o nunca mais sozinha... 

Se soubesses desta alegria infinda 
Que me põe sorrisos nos sonhos quentes, 
Sonhos livres, sonhos soltos de vida bem-vinda 
Que me trazem teus abraços, meus presentes...

Se soubesses do encantamento que me inebria 
Quando percebo o bem que nos fazemos 
Com este amor de ida e volta em uma via, 
No caminho que conscientes escolhemos... 

Saberias do meu amor a enorme dimensão! 
Perceberias o tamanho que agora tomaste 
Diante dos olhos maravilhados do meu coração, 
E em que serzinho FELIZ me transformaste!!!



               .................Tixa, 19/11/2012


quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Minha Prece



Amo você com todas as forças do meu coração.
Sua ternura me comove, seu cuidado enternece
Com você vou caminhar sempre mão na mão,
Por você encaminho a Deus rotineira prece:

"Que meu sorriso ilumine os seus dias,
Que meu amor seja porto sempre seguro
Onde você queira aportar suas alegrias,
Que nossos passos rumem sempre ao futuro.

Que nossas falas sejam sempre de parceria,
Que nossos olhos vejam sempre vida a dois,
Que nossos passos comportem harmonia
Que nossos hojes tenham sempre um depois.

E que eu possa realizar seus sonhos de amor
Como você já me põe num conto de fadas.
Que em nossas vidas não caiba mais dor
E que nossas noites continuem encantadas..."

                              ................Tixa Falchetto, 24/10/2012  




Rua da Saudade


A minha Rua da Saudade aqui está. 
Nela vivi muitas alegrias e tristezas.
Numa dessas ocasiões, estava eu então com 9 anos de idade, à espera do Pai Natal, como a mãe dizia, ou Papai Noel, à moda dos brasileiros. 
Acostumada que estava a ganhar inúmeros presentes, nesse ano (1970) pedi ao Papai Noel uma bicicleta. Quase não dormia, a contar os dias que faltavam, não sabendo se viria ou não a tal sonhada bicicleta. E lá pelas quatro horas da tarde do dia 24/12, já antecipando a alegria, estávamos a brincar, eu e o mano Tó, quando a mãe nos mandou ir brincar para o quintal atrás da casa, com ordens de não voltar à cozinha antes que nos chamasse. 
Espevitada que só, logo vi que aí tinha coisa! 
Espevitada e curiosa... Logo que pudemos voltar à cozinha, comecei a olhar para todos os lados, à procura de alguma coisa diferente... Até que, depois do lanche da tarde, fui à garage, e percebi que a porta do quarto de ferramentas do nosso pai estava trancada. 
Logo resolvi xeretar, e espreitei pelo buraco da fechadura... coração acelerou, pulou, saracoteou no peito à visão da linda bicicletinha lá escondida!!!! Minha bicicletinha chegara, com duas importantes revelações... 
A primeira, de pura euforia: eu ia enfim ter a minha Monark Olé 70!!
A segunda, desanimadora... Papai Noel não existia... eram os meus pais que compravam os presentes, por isso minha mãe nos tinha mandado para o quintal, para que a loja entregasse a mercadoria. 
Não sabia se ficava alegre ou triste... 
Nesse Natal, ganhei a bicicleta e uma boneca, dada pela minha linda irmã Adelaide. Estranhei virem só dois presentes, mal acostumada que estava a ter no mínimo dez, e falei com a mamã. Ao que ela me respondeu que pelo preço da bicicleta, não podia ter mais, que devia contentar-me com o que tinha ganho. Não sei ainda, até hoje, se esse foi o Natal mais feliz ou o mais triste da minha vida. 
Hoje, um beijo e um abraço dos meus filhos, da minha família e do meu amor são presentes mais que preciosos!

                                                                         ..........................Tixa Falchetto, 23/10/2012



Nosso Amor de Ontem


Uma noite e uma manhã
Já se passaram, insensíveis, 
Deixando para trás, 
Tornando impalpáveis, 
Invisíveis, 
As emoções que nos trouxe 
O nosso amor de ontem. 


Mas somos apaixonados 
E dos apaixonados é o tempo, 
Que fazemos escravo 
Das doces lembranças. 


É dos apaixonados 
O poder sobre o vento. 
Nas memórias que trago  
Das emoções vividas, 
Do amor embalado, 
Acalentado, 
Enfeitado pra presente,
Que às voltas do pensamento, 
Sopra-nos o perfume envolvente
Do nosso doce amor de ontem, 
Que trago como um afago 
No peito, nos olhos, na mente, 
Pronto pra t'entregar no hoje
E em quantos amanhãs
A vida nos queira dar.  

                    ..................Tixa, 19/10/2012



A Mulher


Dizem ser a mulher o sexo frágil... 
Mas não há homem que dela não precise...
Mulher é sorriso na hora da dor, 
Mulher é esteio quando lhes falta o chão
Mulher é a força da qual se alimentam
Mulher é, nos dias nublados, raio de alegria

A mulher, nas intempéries, é ágil, 
Sabe reagir em momentos de crise
É colo delicado polvilhado de amor, 
Mulher é a cura do coração, 
Anjo em cujas asas a paz experimentam
Aqueles que se deixam prender em sua poesia 

                                                  ..............Tixa Falchetto, 23/09/2012


terça-feira, 30 de outubro de 2012


Olha!!! O primeiro presente do "Amor e Ressonância"!!!

Hoje  fui surpreendida! Acabo de ser presenteada pela amiga  Nidia Telles, 
do blog "No rastro da memória"!!!  com o Selo/Prêmio Dardos.


                                                               



 Informações sobre o SELO/PRÊMIO  

O Prêmio Dardos foi criado pelo escritor espanhol Alberto Zambade.    
No ano de 2008 concedeu no seu blog Legendas de "EL Pequeño Dardo" o primeiro Prêmio Dardos a quinze blogs selecionados por ele. Ao divulgar o prêmio, Zambade solicitou aos blogs premiados que também indicassem outros blogs ou sites considerados merecedores do prêmio. Assim a Premiação se espalhou pela Internet.

Cada ganhador do selo deve continuar a fazer premiação (se quiser, é claro) aos blogs que por ele considerar merecedores, seguindo as regras a pedido do criador do selo:

1. Exibir a imagem do selo em seu blog.
2. Linkar o blog pelo qual recebeu a indicação.
3. Escolher outros quinze blogs a quem entregar o prêmio dardos.
4. Avisar os escolhidos.


 MEUS  PRESENTEADOS :
















Agradeço de coração a Nidia Telles que me viu merecedora desse prêmio, o primeiro que recebo por fazer o que gosto, dar vazão ao que me vai na alma. E ofereço-o a meus amigos que me acompanham. 
Beijos, Nidia! Muito obrigada pelo incentivo!

terça-feira, 2 de outubro de 2012

LINHA DIRETA

Estava eu olhando pela janela para a faixa de jardim que fica na parte de trás do prédio onde moro, quando resolvi dar-lhe vida. 
Na verdade, não se podia àquilo chamar jardim, pois nele só havia uma grande e velha árvore torta e um pedaço de chão parecido a um L invertido,
com mais ou menos quatro metros na parte mais estreita
e sete na parte maior, com seus dezoito metros de comprimento de uma terra tão seca e dura, socada, pisoteada que mais parecia chão cimentado, sem nenhuma vida.
Enchi-me de razão e lá desci eu os meus quatro andares com uma pazinha de jardinagem que deve medir algo como quinze a vinte centímetros de longo...
Chegando ao pretenso jardim, pus-me joelhos ao solo e dei início à árdua tarefa de afofar a terra para que pudesse receber água, ar e mudinhas das plantas
que me viessem depois às mãos.
Chegando à metade do terreno, olhei para minhas mãos, vermelhas e quase em bolhas pela força aplicada ao cabo da pazinha, levantei-me escadeirada e olhei para cima,
inquisidora, do alto dos meus trinta e poucos anos.
Pus a mão na cintura e indaguei:
"Puxa, Meu Deus, Você bem que podia me mandar daí de cima uma enxada, né? Com esta pazinha, tá difícil!!! Olha as minhas mãos!"
Nesse momento, surge da esquina do prédio um rapazinho que nunca antes havia visto por estas paragens, com o que? Pasmem!!! Uma enxada às mãos!
Corre desembestado para perto de onde estava eu esfalfada, para e atira para o alto a bendita enxada,
que sobe a uma considerável altura para depois vir ao chão.
Pega novamente na coisa e atira-a para o alto mais uma vez, ao que eu não me contive e perguntei:
"Menino, o que é isto? Por que você está jogando essa enxada para cima? É perigoso, pode cair em cima de você, você pode se machucar!!!"
E o moleque respondeu:
"Tô tentando pegar aquela pipa lá!" e apontou para cima, onde meus olhos ainda sãos não viram nenhuma pipa.
Voltei a lhe falar:
"Mas você não deve fazer isso, se cai na sua cabeça com essa força, você pode até morrer! De quem é essa enxada???"
E ele disse:
"Não sei!!!" ao que eu, imediatamente, respondi:
"Pois é!!!!! É minha!!!"
E o garoto foi-se embora, tão misteriosamente como veio, a dona da enxada nunca apareceu, nem o garoto vi mais por aqui...
Já a enxada, essa trabalhou muito bem até o fim do meu jardim, e até hoje está aqui, companheira de muita jardinagem!!!
Então, tenho ou não tenho Linha Direta com o 'Cara lá de cima'?????


                                                ....... Tixa, 1º/10/2012 (ao apagar das luzes)

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Uma linda lua sorridente


Ontem na volta do trabalho, sentia-me tão angustiada que não vim direto para casa... desci do ônibus e fui andando pela rua, nem sabia onde ia.
Fui caminhando, passei da entrada de casa e continuei pela rua comprida, até chegar em frente à igreja onde, quando garota, cantava no grupo de jovens. Percebi o movimento e pensei... "ah, não quero assistir à missa, vou só entrar para conversar um pouco com Deus e vou sair logo." 
Mas assim que me pus debaixo do portal da igreja, olhei para a frente e vi o meu amigo querido Eduardo, marido da minha amiga-irmã-gêmea de alma, Rozi, que na semana passada tinha me avisado do falecimento de sua mãe, a minha 'Mãezinha Maria Orlandi Fiorin', de quem já vos falei...
Durante todo o tempo em que eu e a Rozi estivemos próximas, na juventude, tínhamos essas coisas de sintonia fina... quando uma precisava, a outra aparecia. 
E eu ontem não sabia da missa de sétimo dia de sua/nossa mãezinha... simplesmente fui levada para o lado da minha amiga, que é quem eu gostaria de ter ao meu lado em momentos de dor. 
Nossa sintonia fina, apesar dos diferentes caminhos, não se perdeu... 
E quando saímos da missa, fomos andando até o seu carro, as duas sozinhas, e eu vi essa linda lua sorridente no céu, e lhe mostrei. 
Uma linda lua sorridente no céu, com certeza porque Deus está muito feliz em receber a nossa mãezinha em sua casa. 
Essa lua sorrindo no céu encheu meu coração de paz e de uma suave sensação de amor universal... 
E hoje, quando vi a postagem de uma linda amiga que mora no Rio de Janeiro, com essa mesma linda lua sorridente por trás do Cristo, de braços abertos para abraçar a Cidade Maravilhosa, mais uma vez tive a certeza de que o Amor, a Paz, a Amizade e a Harmonia entre os homens é possível... 
Assim como Cristo levou meus passos até aquela determinada igreja naquele dia, naquela hora em que a minha gêmea estava precisando do meu abraço, e pôs no céu uma linda lua sorridente para testemunhar esse encontro, outros encontros aconteceram, na mesma hora, em outros lugares... 
E por isso o céu sorriu. Com Cristo de braços abertos para abençoar-nos com a Paz!

                                                            ......... Tixa Falchetto, 20/09/2012



À minha 'Mãezinha'


Estou às voltas com uma bruta dor de cabeça que não me deixa a memória passear pelas lembranças. Busco um tema, um tempo, um fato, mas a bendita não quer se apartar da dor na nuca e viajar pelas doces lembranças que sei que trago em profusão. 
Tive hoje uma notícia triste, logo ao acordar. Uma grande amiga, mais que amiga, irmã de alma, informou-me do falecimento de sua mãezinha, eu que há tanto perdi a minha, aquela a quem tanto quis amar, mas que não sabia amor expressar. 
E fiquei eu a sentir a dor da perda dessa outra mãezinha, que na adolescência me adotou... Chamava-a mesmo carinhosamente de ‘mãezinha’, pois era por demais amorosa. Muitas lembranças boas trago do tempo em que freqüentava sua casa e era recebida como filha. Mais uma dentre tantas que teve, mas sempre com espaço sobrando no coração para acolher mais uma. Dona Maria Fiorin era dessas mãezinhas fofinhas cujo colo nos convida. E eu bem me aproveitei dele quando pude! Tinha sempre um sorriso doce, um abraço apertado, um colo consolador. 
Depois a vida seguiu seu rumo, eu e a minha irmã-alma-gêmea nos afastamos, cada qual com seu trajeto de vida, mas sempre mantendo n’alma o amor de duas irmãs que se completam. Estou muito triste por não poder estar ao seu lado, amparando-a nesta hora de perda irreparável. 
A única coisa que lhe consegui dizer entre lágrimas quando recebi a notícia foi que a Mãezinha agora saiu do lado de fora para entrar em nós... 

Fica aqui meu sentimento, minha saudade, minha homenagem... 

                                                                   .............................. Tixa Falchetto, 12/09/2012


terça-feira, 18 de setembro de 2012

Algo se move dentro de mim


Volto no tempo, anos atrás.
Preparava meu corpo para a despedida. 
Por nove meses, fomos um, em paz 
Por nove meses, minha era a tua vida, 

Até o dia que se seguiu... 
Amanhã são 28 anos 
Que tua vida de mim saiu, 
E a minha envolveste em teus panos.

E esse laço que nos amarrou 
Nunca mais terá fim...
Desde que teu serzinho aqui entrou, 
Algo belo se move dentro de mim.

                      .......................Tixa, 18/09/2012

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

No Bailado d'Alegria



Dou voltas e voltas na mente, 
Rodopiando feito pião, 
Buscando uma pista encontrar... 
Quero saber onde estiveste, 
Que, tão perto, não te via, 
E só agora me vieste buscar...

E este nosso amor crescente, 
Que inebria o coração, 
Responde, a me acalmar: 
-Não importa o que fizeste! 
Se hoje me dás alegria, 
O que importa é festejar!!!

......................Tixa Falchetto, 13/09/2012




O Sol enamorou-se por mim


No pulsar de minhas veias, 
Ribomba do samba o tambor. 
No mar, no dourar-me nas areias, 
Meu corpo refaz-se em amor. 

Sou do samba, sou do mar, 
Meu corpo pertence ao Sol 
Que a pino me vem encantar, 
Em sustenido e bemol. 

Pelo samba me apaixonei, 
Com amor que não tem fim... 
Se pelo Sol me enamorei, 
O Sol enamorou-se por mim.

........................Tixa Falchetto, 11/09/2012


Corda Bamba


Ir além, sempre além! 
Vestir no rosto um sorriso, 
Engolir em seco, se preciso... 
Secar as lágrimas, também!

Nesta vida que atropela, 
Que surpresas nos revela, 
Em que às vezes, pé descamba, 

Precisamos de energia, 
Nos vestir de alegria, 
Para andar na corda bamba.

Nada nos deve fazer desistir 
De lutar por nossas metas, 
Inspirarmo-nos nos atletas, 
E, ao cairmos, insistir!

                               .................Tixa, 06/09/2012



Não se vive sem amor


Quem da vida tudo espera, 
Quem pela vida se empenha, 
Não faz do amor uma quimera, 
Nem da felicidade, resenha.

Para que a vida tenha valor, 
Mister se faz investir e sonhar, 
Perfumá-la com cheiro de flor, 
Navegá-la em aberto mar... 

Aquele que de emoções se esquiva, 
Evitando sofrer, conhecer a dor, 
Sem se permitir alternativa, 

Não sente da chama o calor, 
Que mostra, quando está viva, 
Que não se vive sem amor.

                              ...............Tixa, 04/09/2012


De Fadas e Fantasias...


Era uma vez uma pequena fada 
Fadada a ficar acordada 
Somente na madrugada, 
Sem lograr ver alvorada... 
Passava as noites revoltada, 
Pois da aurora, sabia nada! 
Apenas que era encantada... 
Pobre fada atormentada!!

Sofria também com medo, 
Não entendia o degredo, 
Queria desvendar o segredo 
E libertar-se do enredo 
Em que a prendia o bruxedo. 
-Nisso não havia brinquedo!!!
Sentia-se presa a um rochedo 
Ao qual não tocava um dedo...

Coitadinha da pequena deidade! 
Buscava encontrar a verdade, 
Mas só percebia falsidade, 
Ninguém lhe tinha amizade.
De ver o dia tinha tanta vontade! 
Clamava por piedade, 
Mas a bruxa era só maldade, 
Não lhe dava liberdade... 

Um belo dia, um passarinho encantado 
Saltitando flores em seu bailado, 
Parou de cantar, olhou para o lado, 
Viu a fadinha num sono embalado 
E resolveu cantar-lhe um fado. 
E a nossa loirinha, rolando prum lado, 
Acordou de seu sono forçado, 
Sem saber o que tinha sonhado!

Ao fim desta história engraçada, 
Nossa mocinha por fim acordada, 
Viu um lindo dia logo cedo, 
E um alegre passarinho em seu dedo.
A bruxa má, caiu em imobilidade.
Perdeu sua vil majestade, 
E o amor retomou seu reinado, 
Neste nosso conto versado.


...............................Tixa, 29/08/2012