sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Dias teus


Há dias em que a saudade me invade de tal maneira, matreira,
Que se transforma em angústia, me assusta, viver me custa!!!
Há dias em que o amor que me inspiraste a si sobrepuja,
e se centuplica, e me sobressalta, e não se explica, me assalta...

Há dias em que a necessidade de ti me apavora
E que o desejo de te absorver em mim me devora
Impregnar minh'alma com o teu ser é visceral
Há dias em que o aprender a viver sem ti é irracional...

Há porém dias em que o enlevo de saber-te me inebria
E que o lembrar do teu toque me inunda de alegria
E há dias em que a ternura sai de mim tão envolvente
Que não há distância que consiga fazer-te ausente...

Há também dias em que tua presença me preenche de tal forma
Que minh'alma em reduto do teu ser se transforma
Há dias em que te pertenço tão absolutamente 
Que nem sei se é do meu peito o amor que meu peito sente...

Dias há em que deixo de ser, para em teu nome viver
Porque encontrei em ti a extensão do meu próprio ser
Nesses dias, vivo em ti, vivo por ti, sonho por ti, luto por ti 
Nesses dias, enfim percebo por quem foi que nasci.

                                      ......................Tixa, 04/01/2011

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