sábado, 17 de setembro de 2011

Ousadia

Vem, Meu Poema!
Desce sobre mim e me abrasa!
Permite que a meus devaneios dê asas,
E que eu consiga, do Amor que me incendeia,
Que volte seus olhos à que escondo,
À que insisto em não libertar da cadeia,
Dá-me o bom 'veneno' que não mata nem causa dor,
Que me exponha alma aberta,
Que lhe mostre não só minh'alma,
Mas o desejo de uma mulher que em hora certa
Sabe envolver seu homem com ardor,
E se torna quente, ardente, sem pudor...


Vem, Meu Poema! 
Dilacera meu peito e me desnuda!
Traz-me as palavras para que não mais seja muda
Diante do Homem que me rouba a paz,
Esse Homem que não ousei seduzir
Pela estúpida timidez que não me apraz,
Que me tolhe os sentidos
Me impõe receios e juízo
Dos quais para amar não preciso,
Pudores que me deixam sem ação,
Não por tê-los, mas por medo de rejeição.
E que me impedem de ousar e tentar


Vem, Meu Poema!
Vem tu, que és meu Sonho Maior!
Vem mostrar-me como te amar, como beijar,
Que minha boca anseia por teus beijos,
Meu corpo se incendeia de desejos,
E meu coração já há tempos te pertence.
Vem descobrir que também sei amar, 
Que teus lábios sei como beijar,
Pois em sonhos, já te beijei tantas vezes,
Que te sei cada centímetro amado,
Que te sei deliciosamente encantado,
Que te desejo há tantos incontáveis meses
E já não me consigo mais conter!
É teu meu sentimento, é teu meu pensamento, é teu o meu querer!


                           ..................Tixa Falchetto, 17/09/2011

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